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No momento que o gênero FPS (tiro em primeira pessoa) completa 20 anos, os primeiros sinais de cansaço do estilo já se fazem notar. Logicamente, as megafranquias continuam no top dos rankings de vendas, mas estúdios do mundo inteiro já buscam alternativas para não ficar andando em círculos. E felizmente os resultados já começam a aparecer.
Quando olhamos pro lado, a enorme maioria dos shooters é de temática militar ou de ficção científica. Não tem meio termo. Ou pelo menos não tinha. Far Cry 3 é um FPS ambientado em uma ilha tropical situada entre os oceanos Pacífico e Índico, em que o protagonista Jason Brody é um cara comum que precisa sobreviver num lugar infestado por traficantes de drogas. Mirando tanto fãs de Action Adventures quanto de FPS e de mundo aberto, o jogo retoma o clima do primeiro episódio (no segundo a ação se passa em uma selva da África) e promete um “sopro de novidade” para o estilo.
A história começa com Jason Brody, um homem comum que vai parar em uma ilha tropical que há anos sofre com conflitos internos. Ele se perde de sua namorada Liza e a busca por reencontrá-la vai levar o protagonista às áreas mais perigosas da ilha.
E também vai encontrar os adversários mais perigosos. O mais louco de todos é Vaas Montenegro, um vilão fascinante que acaba se tornando a grande estrela do game.
Ainda que uma aventura em uma ilha paradisíaca não seja exatamente um primor de originalidade, a Ubisoft caprichou nas nuanças que tornam a história realmente chamativa.
E essa sobrevivência na ilha não será das mais fáceis justamente porque ela está cheia de traficantes de drogas. Mas Thompson e sua equipe fizeram uma minuciosa pesquisa sobre o tema para evitar que o enredo ficasse rasteiro quando tratasse de assunto tão polêmico.
O terceiro episódio da franquia também se destaca por usar a tecnologia mais avançada para renderização dos personagens.
A interação com o jogador também é forte na
exploração da ilha, com liberdade total para se locomover. Chega
até a lembrar um pouquinho Dead Island - mas sem zumbis, é
claro: é um mundo aberto que troca os becos e recantos de uma
cidade pela beleza natural da ilha tropical. “O jogo é 100% open
world, o desafio é explorar o lugar, conhecer os macetes para
sobreviver a ele”, explica o designer.
(Fernando Souza Filho)